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Departamento Arciprestal da Comunicação Social | 3 Nov 2017
Militantes da LOC/MTC desafiados a humanizar e evangelizar o mundo do trabalho
Assembleia Arquidiocesana contou com a participação de D. Francisco Senra, Bispo Auxiliar.
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Realizou-se no passado sábado, dia 28 de Outubro, no Centro Pastoral da Arquidiocese, em Braga, a Assembleia Arquidiocesana da LOC/MTC – Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, onde os militantes presentes foram interpelados a “humanizar e evangelizar o mundo do trabalho”.

Neste encontro, que contou com a presença de inúmeros militantes da Arquidiocese, foram aprovados os relatórios de actividades e contas do exercício do ano anterior e o plano de acção e orçamento para 2017/18. Procedeu-se também à eleição da nova coordenadora diocesana, Maria de Fátima Moreira Pinto, da paróquia de Delães, Arciprestado de Vila Nova de Famalicão, que substitui no cargo Albertina Gomes, de Lomar, Braga, que terminou agora o seu mandato de quatro anos. Com ela foi reeleito, como vice-coordenador, Francisco Morgado, da paróquia de Mire de Tibães, Braga.

O Plano de Acção aprovado tem como principal objectivo “Humanizar e Evangelizar o Mundo do Trabalho”. Após a aprovação, cada grupo de militantes comunicou à Assembleia a forma como irá concretizar no seu grupo o plano de acção aprovado. Seguiu-se um momento de formação / reflexão e debate sobre o “A evolução tecnológica e o futuro do trabalho” apresentado pelo professor Jorge Cunha da UCP/Porto.

Entre as principais conclusões desta Assembleia a LOC/MTC destaca que “o trabalho é um dom e um projecto de humanização relacionado com a construção da sociedade”, acrescentando que “é imprescindível para a realização humana, não apenas como fonte de remuneração, mas também de produção de pensamento.”

Os militantes salientaram ainda que “o trabalho é uma força criadora de Deus e a energia interna que regula esta força é o amor, que pertence ao constitutivo do ser humano”. Deste modo, “o trabalho sem amor explora, esmaga, humilha e mata”. Sendo uma actividade humana “o trabalho é uma doação aos outros, não tem preço, porque é dom e pertence a todos, onde todos se envolvem”.

Procurando encontrar modos de “colocar a economia ao serviço das pessoas”, e evocando a Encíclica «Laudato Si» do Papa Francisco, salientou-se que “o trabalho é a melhor forma de repartir a riqueza, mas outras formas se podem promover e incentivar, como o caminho para a redução dos tempos laborais sem perca de remuneração”.

A LOC/MTC, desejando dar “o seu contributo, como Igreja presente no mundo do trabalho, para o Programa Pastoral da Arquidiocese”, e “porque acredita que neste meio, muitas vezes esquecido, é possível «Despertar Esperança»”, lançou aos militantes o desafio de “agir e contribuir para a mudança de mentalidade, com novas formas de vida e de trabalho, para além daquelas que estão instituídas, como o cooperativismo, o associativismo, a economia social e de comunhão, as energias renováveis, o desenvolvimento local e outras formas de viver pessoal e comunitariamente”.

A Assembleia encerrou com a Eucaristia de acção de graças presidida pelo Bispo Auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, e concelebrada pelo P.e Jorge Cunha e o assistente diocesano do movimento, o Diácono José Maria Carneiro Costa. D. Francisco, presidente da Comissão Arquidiocesana do Laicado e Família, enalteceu todo o trabalho desenvolvido pela LOC/MTC, principalmente “nos locais onde é mais difícil uma presença visível da Igreja de Jesus Cristo”.

A Assembleia teve também como convidados, Tarcísio Alexandre, coordenador nacional da Pastoral Operária, José Paixão, coordenador nacional da LOC/MTC e Virgínia Sousa, vice-coordenadora da LOC/MTC da Diocese do Porto.

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