Arquidiocese de Braga -

2 novembro 2018

Conselhos Económicos alertados para a importância da Inventariação do Património

Fotografia

Departamento Arciprestal da Comunicação Social

Formação foi orientada pelo Cónego José Paulo Abreu.

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A necessidade e importância de proceder à “inventariação do património” foi a mensagem central deixada aos elementos dos Conselhos Económicos das diferentes comunidades do Arciprestado de Vila Nova Famalicão num encontro de formação promovido pelo Arciprestado que teve lugar no passado sábado, dia 27 de Outubro, às 21h15, no Centro Pastoral de Santo Adrião.

Depois da oração inicial, o Arcipreste de Vila Nova Famalicão, o P.e Armindo Paulo Freitas, dirigiu palavras de acolhimento e boas-vindas aos cerca de 100 participantes, entre sacerdotes e leigos provenientes das diferentes comunidades do Arciprestado, aproveitando para apresentar a nova constituição do Conselho Arciprestal, referindo os assistentes e delegados dos diversos sectores.

De seguida, tomou a palavra o orador convidado, o Cónego José Paulo Abreu, Presidente da Comissão Arquidiocesana para os Bens Patrimoniais. Na sua intervenção começou por enfatizar “a necessidade de cada paróquia proceder à inventariação do seu património, constituindo uma salvaguarda e um modo de assegurar a sua preservação em caso de roubo, incêndio ou outros danos sofridos, assim como em situações em que ocorre uma mudança de pároco, entre outras”. Logo, e como acrescentou, sendo “o património da Igreja absolutamente estimável”, a sua inventariação “não é facultativa, mas antes uma obrigação de cada comunidade”.

Posto isto, e partindo sempre de exemplares de arte sacra espalhados pelo mundo, como vitrais, pinturas, esculturas, assim como algumas peças relativas a alfaias litúrgicas, lembrou que este património constitui uma importante forma de “expressão de fé”, ou seja, “a arte sacra tem um inegável valor catequético, assim como um valor parenético-exortativo, ‘puxando-nos’ para patamares superiores”.

Ao concluir a sua partilha, acrescentou que “é esta riqueza que temos de proteger”, lembrando que “já que somos seus herdeiros, então que sejamos seus bons conservadores e bons transmissores”, pois “o valor que temos em mãos merece-nos todo o respeito e confere-nos a responsabilidade de o gerir, cuidar, preservar, conservar e estimar.”

Antes da oração final que fechou o encontrou, tomou novamente a palavra o Arcipreste que, agradecendo a presença de todos, aproveitou para acrescentar a necessidade de cada paróquia analisar e regularizar, se necessário, os registos relativos aos seus bens imóveis.