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CMAB | Braga| 19 Out 2017
Um risco a correr
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O Dia Mundial das Missões, celebrado a cada ano no penúltimo Domingo do mês de Outubro, foi instituído pelo Papa Pio XI em 1926.

O pretendido é que o dia seja de reflexão e oração com “o outro” no pensamento. Também as ofertas “a favor da evangelização dos povos” assinalam o dia, como é descrito no Guião Missionário 2017/2018. A Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2017 tem como título “A missão no coração da fé cristã”. Nela o Santo Padre concentra-se na raiz missionária da Igreja, cariz sem o qual esta deixa de ser corpo de Cristo.

Passamos a elencar quatro frases da Mensagem do Papa que nos parecem merecer uma reflexão mais profunda.

1. “O Dia Mundial das Missões concentra-nos, também este ano, na pessoa de Jesus, «o primeiro e maior evangelizador» (Paulo VI, EN, 7), que incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do amor de Deus Pai, com a força do Espírito Santo”.

Não podemos esquecer que o termo “missão” não está obrigatoriamente ligado a comunidades longínquas ou a viagens. O intuito da missão é o de evangelizar – longe ou perto –, tendo sido Jesus o primeiro missionário a anunciar o Evangelho, Aquele que nos envia a anunciar “o amor de Deus Pai com a força do Espírito Santo”.

2. “ De facto a Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando de uma associação entre muitas outras, que rapidamente veria exaurir-se a sua finalidade e desapareceria.”

Se não lembrarmos o objectivo primordial da missão, deixamos de ser Igreja e passamos a ser apenas pessoas com ideias e valores em comum. Perde-se assim a essência do Cristão: este deve evangelizar mesmo aqueles que estão a seu lado, a todos os dias e a qualquer hora. Como também assinala o Santo Padre, a missão da Igreja “não é a propagação de uma ideologia religiosa” nem a proposta de uma “ética sublime”; por todo o mundo há outros movimentos capazes de “apresentar ideais elevados ou expressões éticas notáveis”.

3. “A missão da Igreja é animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo. Trata-se de «sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (Francisco, EG, 20).”

Como já observámos, a nossa missão deve ser contínua e, quem sabe, até pautada pelo desconforto de quem se aventura em terras inóspitas. O longínquo e o difícil não devem ser entraves à missão de levar o Evangelho até quem ainda não foi por ele iluminado.

4. “Por isso mesmo, é preferível «uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças» (Francisco, EG, 49).”

Esta é uma das frases mais conhecidas da Mensagem e também aquela que nos sugere que Francisco não fala apenas literalmente. Relembramos aqui a “Igreja em saída” (EG, 20) a que o Papa apela: uma Igreja não só capaz de ir às periferias, mas também a ser a primeira a fazê-lo, acompanhando os excluídos ou marginalizados, acolhendo-os no seu seio para os confortar à luz do Evangelho. É preferível que os evangelizadores saiam do comodismo a que o mundo actual suscita, que se baixem, se necessário até à humilhação, “para assumirem a vida humana e tocarem a carne sofredora de Cristo no povo” (EG, 24).

Artigo publicado no Suplemento Igreja Viva de 19 de outubro de 2017.

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