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Departamento para as Missões | Braga| 13 Set 2018
Santa Teresinha de Lisieux, padroeira das missões: “No coração da Igreja eu serei o Amor”
Maria de Fátima Magalhães, Companhia de Santa Teresa de Jesus
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Teresinha de Lisieux nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Entrou no mosteiro das Carmelitas de Lisieux com 15 anos, com autorização do Papa, Leão XIII. Morreu aos 24 anos, no dia 30 de Setembro de 1897, com tuberculose. No Carmelo, Santa Teresinha rezava fervorosamente pelos missionários e mesmo sem nunca ter saído do Carmelo, expressava sempre sua vontade de ser missionária. Por isso, em dezembro de 1927, foi proclamada como padroeira dos missionários. Anos mais tarde, em 1997, recebeu o título de Doutora da Igreja concedido pelo papa João Paulo II.

 

1. O projeto de santidade de Teresinha: O caminho da Confiança e do Amor

Na sua grande paixão por Jesus, Teresinha queria ter na Igreja todas as vocações para, por elas, elas oferecer a sua vida “pelos sacerdotes e pelos pescadores.” Sabendo que não podia escolher tudo escolheu uma que abrangia todas: O Amor.

Com humildade, a simplicidade e confiança plena em Deus entregou-se a Jesus para O seguir no caminho da santidade. Sem perder o ânimo, diante da aparente impossibilidade de alcançar os pontos mais elevados da renúncia de si mesma, costumava repetir:

“Deus não inspira desejos impossíveis. Não tenho que me fazer mais do que sou, mas sim me aceitar tal como sou, com todas minhas imperfeições”.

Toda a sua breve vida de consagrada é feita de entrega total a Jesus através de um caminho simples, a “pequena via” para a santidade: A Infância espiritual.

“Procurarei buscar meios de chegar ao céu por um pequeno caminho - muito curto e muito reto, um pequeno caminho que é totalmente novo. Vivemos numa era de invenções; atualmente os ricos não precisam mais sequer subir escadas, pois têm elevadores para isso. Bom, eu tentarei encontrar um elevador pelo qual eu possa ser elevada a Deus, pois sou muito pequena para escalar a íngreme escada da perfeição. Teus braços, então, Ó Jesus, são o elevador que deverão elevar-me até o céu. Para chegar lá, não preciso crescer; ao contrário, preciso permanecer pequena, preciso me tornar ainda menos.” (in História de uma alma”)

 

2. Teresinha de Lisieux entrega-se pela causa missionária

Por esta “pequena via” realiza o mais profundo desejo do seu coração: Ser missionária. Os seus atos, pequenos ou grandes, são oferecidos a Jesus “pelos sacerdotes, pelos missionários, pelos pecadores”.

É escolhida pela sua comunidade para escrever a sacerdotes, a bispos, a missionários animando-os nas suas actividades de missão e oferecendo todas as suas orações e sacrifícios pelo lavor apostólico das suas missões. Dizia-se irmã espiritual” e “mãe” “desses missionários consolando e aconselhando, respondendo questões, confirmando e instruindo os sacerdotes sobre o significado do seu "pequeno caminho". Dizia-se “apóstolo dos apóstolos” Dizia às suas irmãs: "A nossa missão enquanto carmelitas é formar missionários evangélicos que irão salvar milhares de almas de quem seremos mães”

 

3. Teresinha de Lisieux - Uma referência missionária para os cristãos de hoje

Teresinha começou no seu próprio convento de clausura a sua vocação de missionária. Amando as suas irmãs da comunidade com pequenos e grandes gestos que oferecia pelos sacerdotes, missionários e pecadores.

Também nós, cristãos de hoje, podemos entregar a vida com intencionalidade missionária a partir da própria realidade. Na família, no emprego, no lazer, junto das crianças, jovens, adultos e idosos podemos entregar a vida para que todos amem a Jesus e cheguem ao conhecimento da Verdade. Já Jesus dizia: “por este sinal saberão que sois meus discípulos, se vos amardes”.

Artigo publicado no Suplemento Igreja Viva de 13 de setembro de 2018.

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