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DACS com Renascença/Ecclesia | 21 Fev 2019
“Escutemos o grito dos pequenos que pedem justiça”, pede Francisco
Vaticano acolhe a partir desta Quinta-Feira o encontro com os presidentes das conferências episcopais para a protecção dos menores na Igreja.
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  © Vincenzo Pinto/AP

Escutemos o grito dos pequenos que pedem justiça”. O Papa Francisco assumiu hoje, na abertura do encontro com os presidentes das conferências episcopais de todo o mundo, sentir o peso da responsabilidade pelos abusos sexuais a menores cometidos por membros do clero.

“Há que sarar as feridas entre jovens e crentes provocadas pelo escândalo de pedofilia na Igreja. Pende sobre o nosso encontro, o peso da responsabilidade pastoral e eclesial, que nos obriga a discutir juntos de maneira sinodal, sincera e profunda sobre como enfrentar este mal que aflige a Igreja e a Humanidade”, disse o Papa esta Quinta-Feira.

Na sua intervenção, Francisco garantiu que a Igreja vai ouvir quem procura justiça e disse ter consciência que os católicos aguardam mais do que simples condenações. “O Santo Povo de Deus, olha para nós e espera de nós, não uma simples e esperada condenação, mas sim medidas concretas e eficazes”, afirmou.

Ouvir as vítimas, aumentar a consciência, aumentar o conhecimento, desenvolver novos procedimentos, e partilhar boas práticas são alguns dos objetivos do encontro.

O encontro sobre a protecção dos menores na Igreja, que começou esta manhã no Vaticano, foca-se em três temas principais: responsabilidade, assunção de responsabilidades e transparência.

O Papa anunciou a sua presença em todas as sessões e momentos de oração da cimeira que reunirá 114 conferências episcopais: 36 da África, 24 da América do Norte, América Central e América do Sul, 18 da Ásia, 32 da Europa, incluindo Portugal, e quatro da Oceânia.

Os participantes ouviram passagens de testemunhos lidas por membros da Comissão Organizadora, questionando porque é que “ninguém” ouviu ou acreditou nas vítimas destes “crimes”.

Já após a intervenção do Papa foram projectados na sala depoimentos previamente gravados de cinco vítimas, quatro homens e uma mulher, incluindo um padre, naturais da América do Norte e do Sul, da África, da Europa de Leste e da Ásia.

Durante os trabalhos, até Sábado, uma vítima apresenta o seu testemunho, ao vivo, num dos momentos de oração da noite.

A reunião não vai elaborar um documento final, cabendo a conclusão dos trabalhos ao Papa, num discurso pronunciado após a Missa da manhã de Domingo, na sala régia do Palácio Apostólico, com transmissão online, à imagem do que acontece com os principais momentos do evento.

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