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D. Nuno Almeida presidiu esta manhã à eucaristia de abertura do ano académico da Universidade Católica em Braga. Na homilia, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Braga falou num "clima de família" que torna possível "educar na esperança".
Para o prelado, essa educação na esperança "implica sempre três coisas: a memória do património recebido e assumido; a compreensão deste património para que não seja talento enterrado; e a projecção, através de causas e sonhos, no futuro."
D. Nuno afirmou que este "clima de família" na comunidade académica está fundado, através do "amor pela escola em geral e pelo mundo académico em particular", no amor da Igreja "pelo ser humano, na verdade do seu ser, na sua vocação ao amor, na sua inteligência e liberdade".
Baseado nas palavras de Jesus no evangelho do dia – "Eu vim lançar fogo sobre a terra; e que quero Eu, senão que ele já se tenha ateado?" (Lc 12, 49) –, o bispo auxiliar disse que a Igreja precisa de "missionários apaixonados, devorados pelo ardor de anunciar a todos a palavra consoladora de Jesus e a sua graça", por oposição a "burocratas" e "funcionários diligentes".
"Este é o fogo do Espírito Santo. Se a Igreja não receber este fogo, ou se não o deixar entrar em si, tornar-se-á uma Igreja arrefecida, ou apenas tíbia, incapaz de dar vida porque feita de cristãos frios e mornos", sustentou D. Nuno Almeida.
D. Nuno caracterizou ainda "a intrepidez apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo" que ajuda a "superar os muros e as barreiras", a ser "criativo" e estimula a percorrer "caminhos inexplorados", "oferecendo esperança a quantos encontramos".
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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