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DACS com Sampaio Viana | 25 Nov 2019
D. Nuno Almeida ministrou conferência em Barcelos
Perante uma plateia de cerca de 130 pessoas, o Bispo Auxiliar de Braga falou sobre os novíssimos do Homem.
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  © DR

"Os que amamos e nos amaram não morrem", disse, na noite da passada sexta-feira, em Barcelos, D. Nuno Almeida, citando uma passagem do último livro do cónego João Aguiar Campos, intitulado “Morri ontem”.

Falando para uma plateia de cerca de 130 pessoas, no salão paroquial de Vila Frescainha S. Pedro, o bispo auxiliar de Braga começou por esclarecer que a reflexão dessa noite seria sobre um assunto "que não está muito na moda".

O prelado definiu os novíssimos do Homem – morte, juízo, inferno ou paraíso – como "as coisas novas que Deus prepara para os que deixam este mundo", afirmando que "é sempre do amor e da vida" que se fala quando se lida com a morte.

"Há no homem um paradoxo: anseia por uma vida plena, eterna, mas constata que não pode satisfazer esta ânsia, nem como alcançá-la. Daí a pergunta: será possível uma vida plena depois da morte?", questionou D. Nuno Almeida a propósito da morte e ressurreição.

Afirmando que "o nascer e o morrer fazem parte da condição humana", o bispo auxiliar disse que "a morte é a penúltima palavra" sobre o Homem.

 

"A última palavra sobre nós é a ressurreição, por pura dádiva de Deus", sublinhou.

Particularizando cada um dos novíssimos do homem, o prelado começou por dizer que o juízo particular é "quando caem todas máscaras", acrescentando que, "em certo sentido, cada momento da vida está sob o juízo de Deus", já que Deus a todos envolve com o seu amor.

"O inferno será para quem tiver decidido edificar a sua vida longe de Deus, é a tristeza de não podermos mais amar, é a nostalgia infinita de não poder mais viver a gratidão, sem a qual o próprio dom é perdido. A possibilidade do inferno é a mesma da nossa liberdade: um Deus que ama e respeita a nossa liberdade não pode salvar-nos sem alguma participação da nossa vontade", continuou.

Sobre o purgatório, D. Nuno Almeida afirmou que, na perspectiva da paixão e morte de Jesus, até uma luz sobre a questão do purgatório é encontrada: "corresponde à possibilidade de uma purificação na morte e para além d amorte, que nos permite completar em nós aquilo que falta para a nossa plena assimilação a Cristo e à vida divina que Ele nos ofereceu", explicou.

"É uma imagem para dizer o cumprimento da nossa existência como relação plena com Deus e com toda as pessoas que amámos e que nos amaram. Santo Agostinho exprime-o desta forma: «Lá ninguém será nosso inimigo, lá nunca perderemos um amigo»", disse D. Nuno Almeida, agora já sobre o paraíso.

 
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