"O Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Braga organizou no dia 13 deste mês, mais uma sessão de Escola Famílias. Desta vez, a convidada foi a psicóloga Rita Fernandes Cruz, que ajudou os participantes a refletir sobre temas atuais que estão a desafiar os casais mais novos, lembrando que a relação precisa de alimento diário para gerar felicidade. A oradora começou por pedir que todos escolhessem um modelo de família e lembrou que a Sagrada Família enfrentou desafios inacreditáveis desde o início. Abordou as vivências do jovem casal Maria e José que sofreram inquietações e desafios e julgamentos por parte da comunidade. «Se Maria e José fizessem parte da Pastoral da Família acredito que nos falariam sobre os desafios de partilhar a vida com alguém e do amor de Deus que se revela nas coisas mais simples», disse a psicóloga. Rita Fernandes Cruz explicou que cada família é única mas que sofre fragilidades. A oradora expôs algumas realidades como as dificuldades que os jovens casais passam hoje em dia como a instabilidade laboral, os alugueres altos Psicóloga Rita Fernandes foi a convidada Pastoral Arquidiocesano da Família A psicóloga Rita Fernandes Cruz orientou o tema e as taxas de desemprego elevadas. Os horários de trabalho exigentes e o trabalho fora de horas faz com que as famílias estejam «desencontradas». A psicóloga destacou ainda que muitas vezes tudo parece de "consumo rápido", que os divórcios não fazem mossa e que a família parece estar fora de moda. A «correria desenfreada» entre a educação dos filhos, o trabalho e as tarefas domésticas podem acabar muitas vezes num «rodopio inconsciente em torno do "eu"», alertou. Os participantes foram convidados a assistir antecipadamente ao filme "À prova de fogo", que «é um apelo a um novo recomeço e a um renascer todos os dias do casal». Neste filme o casamento de um dedicado bombeiro está prestes a terminar em divórcio, mas quando tudo parece estar perdido, o seu crente pai intervém. Rita Fernandes Cruz citou Papa Francisco que destaca que o casamento não é «um rito vazio». A oradora convidou a que os casais reflitam ainda no namoro sobre questões pertinentes de futuro e, mesmo que se passem muitos anos, que recordem o que sempre sonharam juntos. Evidenciou que a comunicação é essencial e que frases como "hoje gosto de ti porque..." ou "o que mais gosto em ti é..." são importantes para o dia a dia. O Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar organizou esta quarta sessão de forma a refletir sobre o cansaço e saturação que se faz sentir nesta altura de confinamento «não só pelas dificuldades de conciliar o teletrabalho com a vida familiar, mas também por poder surgir um desgaste na relação de casal ".

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