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DACS com VIDA NUEVA DIGITAL | 26 Out 2022
Papa Francisco: “Não nos resignemos à guerra, cultivemos sementes de reconciliação”
“Este grito expressa a dor e o horror da guerra, mãe de toda pobreza", disse o Papa no Coliseu de Roma durante o encontro inter-religioso pela paz.
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  © DR

“Não nos resignemos à guerra, cultivemos as sementes da reconciliação”. Este foi o apelo feito pelo Papa Francisco durante a sua alocução na oração inter-religiosa pela paz promovida pela Comunidade de Santo Egidio. O encontro decorreu no Coliseu de Roma e tinha como tema “O grito de paz. Religiões e culturas em diálogo”.

“Este ano a nossa oração tornou-se um «grito»”, declarou o Papa, “porque hoje a paz é gravemente violada, ferida, pisada na Europa, ou seja, no continente que viveu as tragédias das duas guerras mundiais do século passado”. “Desde então”, lamentou, “as guerras nunca deixaram de sangrar e empobrecer a terra, mas o momento que estamos a viver é particularmente dramático”. “Por esta razão elevamos a nossa oração a Deus, que ouve sempre o grito angustiado dos seus filhos”, disse Francisco.

O Papa assinalou que a paz “está no coração” das religiões, nas suas escrituras e na sua mensagem. “No silêncio da oração desta noite, ouvimos o grito de paz: paz que é sufocada em muitas regiões do mundo, humilhada por demasiada violência, negada mesmo às crianças e aos idosos, que não são poupados à terrível dureza da guerra”, disse o Papa. No entanto, “o grito de paz é frequentemente silenciado não só pela retórica da guerra, mas também pela indiferença. É silenciado pelo ódio que cresce à medida que se luta”.

 

Plano de salvação

“Mas a invocação da paz não pode ser reprimida”, disse o Santo Padre, porque embora “não haja fórmulas mágicas para sair dos conflitos, temos “o direito de pedir a paz em nome dos que sofrem, e esse pedido merece ser escutado”. Por conseguinte, “todos, a começar pelos que estão no poder, devem curvar-se para ouvir com seriedade e respeito o grito de paz que expressa a dor e o horror da guerra, a mãe de toda a pobreza”.

"Hoje, de facto, o que era temido e o que nunca quisemos ouvir está a acontecer: que o uso de armas atómicas, que culposamente continuaram a ser produzidas e testadas depois de Hiroshima e Nagasaki, voltam agora a ameaçar-nos”, observou o Papa. Apesar “deste cenário sombrio, onde infelizmente os planos dos poderosos da terra não se baseiam nas justas aspirações do povo”, Francisco recordou que “o plano de Deus, que é a nossa salvação, não muda”. “O seu plano é de paz, não de infortúnio”, afirmou o Papa.

 

Artigo de Elena Magariños, publicado em Vida Nueva Digital a 25 de outubro de 2022.

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