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CMAB | Braga| 6 Jun 2019
A Criança é como a flor que não murcha
Jaimito China, seminarista da Diocese de Pemba a estudar em Braga
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É no completo prazer e na mais sincera alacridade que no dia 16 de junho nos temos alegrado com as Crianças do continente Africano. Esta jovialidade não é apenas para os Africanos, mas também para todo Mundo. Este dia, tal como nos ensina a história, é considerado o Dia da Criança Africana, pelos importantes acontecimentos que surgiram nessa data. Neste dia, no ano de 1976, na África do Sul, a população de raça negra manifestou-se, reivindicando os direitos da criança bem como o direito a uma melhor educação e aprendizagem. Contudo, o que se pretendia que fosse uma manifestação pacífica acabou em tragédia, causando a morte a vários estudantes e a muitas crianças. É em memória das crianças africanas mortas neste dia, e em prol das do presente e do futuro, que se instituiu, em 1991, o Dia Internacional da Criança Africana. Mas, apesar do reconhecimento dos seus direitos, ainda hoje, milhões de crianças africanas continuam a sofrer e, como consequência, morrem vítimas de doença, violência e fome.

Difícil é dizer quantas crianças sofrem e morrem no mundo inteiro, mas uma coisa é certa: os seus pais levam e suportam uma dor acabrunhadora ao verem os seus filhos (crianças) sendo vítimas do “martírio” feito com uma crueldade inaudita. Mas afinal o que fizeram essas crianças para merecerem tudo isso? Essa é a questão que, provavelmente, acompanha a muitos. Pois bem, é melhor que todos saibamos que, como Maria ao receber Jesus seu filho crucificado, morto, também são as mães que recebem em suas mãos os seus filhos inocentemente mortos. Convém, portanto, que saibamos que a necessidade de defender as crianças desprotegidas é urgente, fulcral e imprescindível. Se não foi “ontem”, não pode ser “amanhã”, mas hoje. Toda a criança, independentemente da raça, é digna de proteção e respeito. Somos todos obrigados a olhar nas crianças como uma Flor destinada a crescer com o intuito de embelezar o mundo. Mas, para que isso seja possível, ela deve ser tratada cuidadosamente e incansavelmente para que não murche. Só assim as crianças perseveram firmes na fé e alegres na esperança. Essa firmeza que é, no dizer do Philip Chesterfield, “um dos mais necessários elementos do caráter e um dos melhores instrumentos do sucesso”. Essa esperança que é, no dizer do Aristóteles, “o sonho do homem acordado” que almeja por um futuro esplendoroso para os outros e para si mesmo. As crianças são pedras preciosas, cuidemos delas carinhosamente de modo a que não percamos as grandes riquezas que elas nos podem oferecer, o futuro de um mundo melhor.  

Feliz dia da criança Africana!

Artigo publicado no Suplemento Igreja Viva de 06 de junho de 2019.

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