Arquidiocese de Braga -

13 abril 2018

Vaticano pede que Pacto Global apoie "verdadeiramente" refugiados

Fotografia GETTY/AFP/TAHA JAWASHI

dacs

Pacto Global dos Refugiados foi criado em 2016 e tem estado desde então em negociações para o munir de medidas específicas. D. Jurkovic lembrou que o acesso à educação e os cuidados de saúde são "áreas urgentes".

\n

O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, D. Ivan Jurkovic, sublinhou a necessidade de os países adoptarem “políticas inclusivas e não-discriminatórias” relativamente aos refugiados, que garantam soluções rápidas a quem busca asilo e ajuda, assim como a segurança dos cidadãos.

D. Jurkovic falava em Geneva, num conjunto de sessões sobre o Pacto Global dos Refugiados, criado na assinatura da Declaração de Nova Iorque em 2016 pelos 193 estados-membros da ONU. Desde aí vários encontros têm ocorrido, com a participação do Vaticano, para procurar dar mais especificidade à declaração.

D. Jurkovic argumentou que “a segurança das fronteiras e o bem-estar dos refugiados ou daqueles que pedem asilo não devem ser vistas como algo inconciliável”, mas como “dois pilares” da mesma política migratória. Pede, por isso, que o Pacto Global "contribua verdadeiramente para a melhoria da vida dos milhões de refugiados que continuamente procuram proteção internacional”.

O representante da Santa Sé também determina o acesso à educação e os cuidados de saúde como "áreas urgentes" de intervenção.

Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) alertou esta Quinta para os atentados que subsistem em Portugal e em vários países contra a dignidade humana dos refugiados, sublinhando a urgência de “desenvolver uma acção clara em prol dos migrantes, refugiados e vítimas de tráfico humano”, tal como já foi defendido pelo Papa Francisco.

Fonte: Agência Ecclesia