Arquidiocese de Braga -

18 abril 2018

Cineasta portuguesa preside ao júri ecuménico em Cannes

Fotografia DR

dacs

O júri ecuménico do festival de cinema de Cannes tem como propósito distinguir obras que revelem a "profundidade do ser humano".

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A cineasta portuguesa Inês Gil, realizadora de documentários e professora associada na Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona, vai presidir ao júri ecuménico da 71.ª edição do Festival de Cannes.

A edição deste ano realiza-se de 8 a 19 de maio e o grupo de jurados é formado por seis especialistas no domínio do cinema, católicos e protestantes, oriundos de países como Portugal, Estados Unidos da América, França, Austrália, Suíça e França.

Integrado no Festival de Cannes há 44 anos, o júri ecuménico é convidado pelos organizadores do evento a conceder prémios e menções honrosas a autores de filmes selecionados para a competição oficial, a Palma de Ouro.

Thierry Frémaux, delegado-geral do Festival de Cannes, realça a importância deste júri, afirmando que é "fiel à sua vocação fundadora" - a de "revelar e valorizar obras de qualidade para servir a evolução do cinema" e que revelem "a profundidade do ser humano".

Para além de dar aulas na Universidade Lusófona, Inês Gil já coordenou Arquivo de Fotografia de Lisboa do Centro Português de Fotografia (entre 1998 e 2001) e é doutorada em cinema, desde 2002, pela Universidade Paris 8. Conclui, em 2010, um pós-doutoramento, com bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia, terminando depois um segundo pós-doutoramento em 2015, pela Universidade Católica de Lisboa, sobre Tempo e Cinema Contemporâneo. É também autora de vários artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais.