Arquidiocese de Braga -

24 maio 2022

D. José Cordeiro preside ao lançamento da primeira pedra da Igreja do Mosteiro de Palaçoulo

Fotografia Trapistas Palaçoulo

DACS com RR | Foto: Bruno Rodrigues

Bispos da Província Eclesiástica de Braga reúnem-se esta terça em Bragança.

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D. José Cordeiro, Arcebispo de Braga, preside esta terça-feira ao lançamento e bênção da primeira pedra da nova Igreja Abacial do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, Miranda do Douro, num dia marcado também pela reunião dos bispos da Província Eclesiástica de Braga.

Os bispos das dioceses de Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Lamego, Vila Real e Bragança-Miranda – representada pelo seu administrador diocesano –, como parte integrante da Província Eclesiástica, associam-se também ao acontecimento.

Este mosteiro, o primeiro trapista em Portugal, é uma fundação do Mosteiro de Vitorchiano, em Itália, pertencente à Ordem Cisterciense da Estrita Observância, também conhecida como “Trapista”. O investimento, de cerca de seis milhões de euros, será suportado integralmente pela Ordem.

As dez monjas que actualmente formam o mosteiro de Palaçoulo chegaram de Vitorchiano, assim como a primeira pedra, que ficará sob o futuro altar da igreja abacial. A irmã Giusy Maffini explicou à Renascença que a bênção da primeira pedra tem o sentido de entregar a Deus esta obra que é sua e de pôr no seu cerne, nas suas raízes, a nossa pertença à Igreja monástica cisterciense”.

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Essa mesma primeira pedra tem um buraco no seu interior em que, segundo a superiora da comunidade, foi colocado um papel “assinado pelas 80 monjas fundadoras da comunidade de Vitorchiano”, de forma a que “no coração desta casa de Deus, que é o mosteiro, fica a história da nossa comunidade de origem e o seu compromisso com a Igreja portuguesa”.

O mosteiro deverá ficar concluído em 2023, sendo o desejo que isso aconteça antes da Jornada Mundial da Juventude.

As dez monjas trapistas, todas italianas e com o “Ora et Labora” de São Bento como regra, vivem na hospedaria, um espaço que, depois, ficará apenas para as pessoas que querem contactar com a vida monástica.