Arquidiocese de Braga -

9 janeiro 2023

Conselhos Económicos Paroquiais tomam posse no Sameiro

Fotografia DR

DM - Jorge Oliveira

O arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, deu posse este sábado aos conselheiros responsáveis pelos bens das paróquias.

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O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, desafiou os novos e reeleitos membros dos Conselhos Económicos Paroquiais a “construir a Arquidiocese como Igreja Sinodal Samaritana” e a caminhar na “verdade e sobriedade”.

O desafio foi lançado na cerimónia de tomada de posse dos Conselhos Económicos Paroquiais de todas as comunidades que integram a Arquidiocese de Braga, que decorreu  na passada sexta-feira, dia 6 de janeiro, na Cripta do Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga.

Presidida pelo arcebispo, a cerimónia congregou sacerdotes e todos os leigos que com estes compõem os Conselhos Económicos Paroquiais.  

Perante uma Cripta repleta, “expressão da Igreja Sinodal Samaritana”, o prelado enfatizou: “só juntos, podemos continuar a caminhar”, unidos “na mesma e única missão”.

Defendendo que, “apesar das muitas deficiências, a Igreja continua a ser o Corpo de Cristo, o povo santo de Deus”, o arcebispo incentivou os conselheiros a seguirem e a porem em prática o programa pastoral da Arquidiocese na vida quotidiana e nas atividades que desenvolvem nas paróquias.

“Só juntos, podemos afirmar que onde há amor verdadeiro, aí habita Deus”, disse D. José Cordeiro, sublinhando que também a gestão económica das comunidades está relacionada com o amor. “É na verdade e na sobriedade que queremos caminhar”, acrescentou.

A cerimónia iniciou com um momento de oração e uma palavra de saudação e acolhimento proferida pelo novo bispo auxiliar D. Delfim Gomes.

O cónego José Paulo Abreu, Vigário Geral e Moderador da Cúria Arquiepiscopal, relembrou aos conselheiros alguns deveres e obrigações para com as instâncias civis, assim como na relação com a Cúria Arquiepiscopal. 

O sacerdote sublinhou que sempre que na paróquia surja a necessidade de realizar obras ou perante os diversos atos de administração extraordinária (alienações, alugueres, cedências de terrenos, trocas, aquisições ou outros) é necessário solicitar autorização ao prelado arquidiocesano, cumprindo todas as formalidades exigidas.

O Vigário Geral relembrou ainda, entre outros aspetos, que “o Conselho Económico Paroquial tem como missão cuidar, preservar e rentabilizar o património”, salientando “a importância do registo de todo o património que à paróquia pertence”.

De seguida, Fátima Amorim, membro do Conselho Arquidiocesano para os Assuntos Económicos, destacou “a solidariedade e a sinodalidade” como princípios que devem pautar “a relação entre os Conselhos Económicos Paroquiais e o Conselho Arquidiocesano para os Assuntos Económicos”. 

A conselheira defendeu que “a transparência e a verdade são primordiais” na gestão dos bens paroquiais, devendo apostar-se no “controlo e rigor das contas e nas boas práticas de gestão”, pois “a Igreja Samaritana, assente na vivência da caridade, obriga também à sustentabilidade económica”.

Após o ato de tomada de posse, o cónego João Paulo Coelho Alves procedeu à leitura da Provisão do Conselho Económico Paroquial, e os conselheiros presentes realizaram o Juramento de Fidelidade e a Profissão de Fé.

No final, o Arcebispo expressou palavras de gratidão e votos de boa missão aos Conselhos Económicos Paroquiais. O encontro terminou com um novo momento de oração.