Arquidiocese de Braga -

27 fevereiro 2023

D. José Cordeiro aponta jovens como solução e defende que “o que nos falta são adultos na fé”

Fotografia DM

DM - Carla Esteves

Arcebispo Metropolita presidiu à celebração da Eucaristia dos 10 anos do Centro Social Paroquial de Requião

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O Arcebispo Metropolita de Braga presidiu, ontem, à Eucaristia de celebração dos 10 anos do Centro Social e Paroquial de Requião, no concelho de Famalicão. D. José Cordeiro enalteceu o trabalho desenvolvido pela instituição no seio da comunidade em que se insere e saudou o acordo que em Portugal vigora entre Igreja e Estado, e que permitiu a criação das IPSS canónicas, que “promovem o bem comum e trabalham na defesa e dignidade da condição humana”.

No dia em que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegaram a Braga, o prelado aproveitou ainda para sublinhar a importância de humanizar estes espaços e de lhes imprimir, vida, juventude, “Amor” e cultura cristã apontando os jovens não como um problema para a sociedade, mas antes como “a solução”.

Dirigindo-se à assembleia, D. José Cordeiro recordou que uma obra como o Centro Social Paroquial de Requião representa “muito mais do que a economia social ou a criação de emprego”, estando estes espaços necessariamente ligados à missão evangelizadora da Igreja, e sendo, por isso, importante celebrar estas datas em comunidade.

“É preciso olhar para a identidade e para a eclesialidade destas datas e celebrá-las porque sem memória não há identidade”, defendeu D. José Cordeiro, sublinhando que são “as pessoas” e não os “edifícios” o elemento mais importante destas instituições.

Recordando que, “por feliz coincidência” a celebração dos dez anos de vida do Centro Social Paroquial de Requião ocorreu no primeiro domingo da Quaresma, D. José Cordeiro criticou as instituições que têm excelentes equipamentos, faltando-lhes, contudo, a humanidade, a proximidade e o afeto e vincou a necessidade de imprimir humanidade e alegria às instituições, de vivenciar o tempo de Quaresma e o tempo de festa, valorizando a cultura cristã.

Aludindo à passagem dos símbolos da JMJ, que ontem chegaram a Braga, D. José Cordeiro aproveitou para apontar os jovens como “solução” e para afirmar que “o que nos falta são adultos na fé, pessoas que não tenham medo de testemunhar a fé onde quer que estejam”.