O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, fez esta manhã a sua primeira doação de sangue no Hospital de Braga. Este foi o cumprir de uma promessa feita à unidade em janeiro deste ano, bem como o início de um percurso que espera ter visitas "regulares".

"Eu visitei este serviço do hospital em janeiro e prometi que vinha tão breve quanto possível, o que aconteceu hoje. Felizmente, é um dia também marcante, o dia em que celebramos os 11 anos da eleição do Papa Francisco", referiu D. José Cordeiro, em declarações aos jornalistas, antes de iniciar a doação.

O Arcebispo de Braga sublinhou que a doação de sangue é um importante "sinal de vida". "A doação de sangue é sinal de vida e também com propósito, na preparação do 5º Congresso Eucarístico Nacional, que se vai realizar aqui em Braga, de 31 de maio a 2 de junho, no tema 'Partilhar o Pão, Alimentar a Esperança'. E dar sangue é um gesto de alimentar a esperança e de vida. O sangue, na cultura judaico-cristã, é o elemento que representa a totalidade da vida", comentou.

O prelado assegurou que, com este gesto, deu início a "um processo de doador frequente no Hospital de Braga". Incentivou também todas as pessoas que o possam fazer a doar sangue regularmente, como modo de ajudar a salvar vidas. "Seria bom. Convido todas as pessoas que o possam fazer que venham aqui, ao Hospital de Braga, ou a outro ponto onde se encontrem, para juntos contribuirmos para uma cultura da vida, de maior humanidade, fraternidade e amizade social", disse D. José Cordeiro, antes de acrescentar: "Este é um gesto em que podemos participar para que possamos dar mais vida à vida".

Número de doações de sangue no Hospital de Braga é "estável"

A acompanhar o gesto do Arcebispo de Braga esteve também o Diretor do Serviço de Imunoterapia do Hospital de Braga, António Marques, que referiu que o número dádivas no serviço está "estável".

"No Hospital de Braga, o número tem-se mantido. Nós temos uma estabilidade de dádivas que são suficientes, o que não quer dizer que cheguem, para as necessidades dos nosso doentes", referiu o responsável, que deu conta de que se realizaram, em 2023, cerca de sete mil dádivas efetivas.

António Marques ressalvou a importância de que figuras conhecidas da sociedade possam dar o exemplo. "É extremamente importante que as pessoas que se projetam na sociedade façam 'propaganda' disto, porque é importante que tenhamos dadores e que este número seja todos os dias e não só nos picos do Natal, Páscoa, entre outros», comentou, antes de concluir: "Todas as dádivas são importantes, de todos os grupos sanguíneos, e permanentemente precisamos de ter pessoas".