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19 Mai 2021
Novos desafios a encarar
Discurso no Conselho Presbiteral.
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Há muitos anos que temos vindo a falar da renovação inadiável da Igreja. É ela o suporte dos nossos Programas Pastorais.

Sabemos que as estruturas condicionam a missão. Quando correspondem às expectativas e oferecem respostas adequadas imprimem um dinamismo facilitador de um rosto de Igreja fiel ao projecto do Fundador.

Se facilitam itinerários de renovação, a força sua motora vem de outro lado. Quem nos conduz é o Espírito. Sem fidelidade à Sua voz o muito trabalho é cansativo e desanimador. A prioridade das prioridades da renovação eclesial reside na espiritualidade, de todos e de cada um dos seus intérpretes e do todo das comunidades que terão de ser espaços de encontro com Deus e testemunho dessa união vital a acontecer em todas as suas actividades. A prioridade da espiritualidade, se no passado aconteceu como aventura de alguns poucos que mostraram a santidade, hoje tem de ser compromisso de todos. A espiritualidade tem de acontecer com os outros. Aposta-se no ser como fidelidade a Deus mas o ser é um ser “com” que tem várias interligações. Também para os sacerdotes e de um modo proeminente o “ser com” condiciona toda a pastoral.

Nesta opção pela santidade colectiva, a pastoral, como consequência da presença dinâmica do Espírito, tem de encarar a renovação como obrigatória. Há esquemas anquilosados que não pode perdurar. O Espírito está sempre a soprar a cada um e sobretudo na comunidade, local, diocesana, nacional e universal.

A Conferência Episcopal ofereceu, na última Assembleia, três documentos que devem ser acolhidos por todos os agentes de pastoral.

Há um documento sobre o Diaconado Permanente. Foi aprovado. Importa que seja assumido. Não podemos ter medo dos diáconos permanentes e teremos de reconhecer que, se se trata de uma vocação, nós é que teremos de chamar. Acredito que nas comunidades existem muitos candidatos. Basta estar atento.

Depois temos dois instrumentos de trabalho que poderão marcar o futuro das nossas comunidades. Não são documentos encerrados. Esperam muitas sugestões a corrigir e a aperfeiçoar. Pretende-se um exercício de verdadeira sinodalidade. Confio-vos à comunidade Arquidiocesana. Oportunamente, veremos como os referir.

Um oferece-nos um “Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com as crianças e com os adolescentes”. Todos reconhecemos uma insatisfação com os resultados efectivos da catequese. Urge reestruturar. Trata-se de uma proposta que oferece uma mudança radical. Não basta esperar os resultados. Catequistas e sacerdotes terão de se envolver.

Outro oferece uma reflexão séria sobre os novos caminhos para os ministérios da Igreja. A Igreja é ministerial. O que é que isto implica? O Santo Padre já nos abriu a porta a três: acólitos, leitores e catequistas. Este documento abre novas experiências. Depois das nossas sugestões, a Conferência Episcopal dará orientações para novos ministérios.

Os dois documentos, como instrumento de trabalho, estarão disponíveis na página da Arquidiocese. Serão dadas orientações para o estudo que, em primeiro lugar, deve ser pessoal e, depois, em diferentes espaços sinodais.

Para hoje, bom trabalho. Deixemo-nos conduzir pelo Espírito Santo, pensando no presbitério, em primeiro lugar, e nas comunidades onde o amor com gestos deverá ser vivenciado.

 

 † Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz

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