Arquidiocese de Braga -

2 setembro 2022

“O futuro vai exigir sacerdotes com estilo novo”, afirma D. António Azevedo

Fotografia Agência ECCLESIA

DACS com Agência Ecclesia

Bispo de Vila Real admite que este “é um desafio para uma geração”.

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D. António Augusto Azevedo revelou que vai ser discutido pela Conferência Episcopal um novo documento de orientação para a formação sacerdotal.

Para o presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM) “o futuro vai exigir sacerdotes com estilo novo”, salientando que ninguém está dispensado de “procurar as melhores formas de responder à formação sacerdotal”.

À margem da sua participação no Simpósio do Clero, em Fátima, o Bispo de Vila Real afirmou que o trabalho a desenvolver “implica as comunidades dos seminários, as dioceses, todo o clero, as famílias, e as várias áreas da Igreja”. Acrescentou ainda que “há muito para fazer” e que o objectivo passa por “valorizar mais a formação seguinte” ao longo da vida do padre. “Sendo natural que se chegue ao sacerdócio com algumas lacunas” é importante para a Igreja “dar mais atenção” ao que têm de fazer os sacerdotes após a ordenação, reiterou.

Sobre a formação dos sacerdotes, a síntese sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa regista que estes têm “uma formação deficiente quer para lidar com os problemas humanos da vida contemporânea, quer para trabalhar com os leigos”. É referido ainda que os presbíteros “não têm formação adequada para responder a questões emergentes”.

Quanto à formação dos sacerdotes, o Bispo de Vila Real reconhece que “é sempre difícil formar num tempo de mudança acelerada”, na medida em é impossível “imaginar o que será o futuro daqui a uma, duas, três décadas”.

Citando a irmã Nathalie Becquart, D. António Augusto Azevedo admite que este “é um desafio para uma geração”.