Arquidiocese de Braga -

8 maio 2023

Crianças da Arquidiocese de Braga rezaram e divertiram-se junto à Senhora do Sameiro

Fotografia Francisco de Assis

DM - Francisco de Assis

Peregrinação das crianças ao Sameiro teve como lema “Com Maria sou Feliz”

\n

Na véspera do Dia da Mãe, crianças de toda a arquidiocese de Braga juntaram- -se no Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, para se divertirem, cantar rezar, pedindo a proteção e bênção da Mãe do Céu. Sob o lema “Com Maria sou Feliz”, cerca de 1200 crianças passaram um “dia fixe” no Sameiro. 

Organizada pela Confraria de Nossa Senhora do Sameiro e pelo Departamento Arquidiocesano da Catequese, a Peregrinação das Crianças jun- tou alunos de catequese, catequistas, pais que fizeram questão de acompanhar os filhos durante esse dia, fazendo uma moldura humana que ultrapassou as 1500 pessoas. 

“Foi um dia fixe”, “um dia divertido”, “um dia muito bom”. Foram algumas das respostas das crianças, quando questionadas sobre a Peregrinação. Também por isso, garantem marcar presença no próximo ano.

O dia começou junto à Casa da Memória, para o acolhimento e momento de oração e também de boas-vindas. Seguiu-se um divertido “Peddy Paper”, em que as crianças, catequistas e pais passaram a conhecer melhor o Santuário Mariano do Sameiro. Até porque, os participantes eram de todo o território da Arquidiocese.

Durante a atividade, também houve espaço para oração e cânticos, sobretudo a Nossa Senhora. Ao meio dia e meia, o parque de merendas cobriu-se de crianças e seus farnéis, para o piquenique.

À tarde, a Casa da Memória voltou a ser o ponto de encontro antes da procissão para a Cripta, onde foi celebrada a eucaristia.  O celebrante foi o cónego José Paulo Abreu, presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro. Mas antes da missa, vestiu a pele de “maestro” e fez questão de ensaiar todas as músicas. O que fez com que, durante a eucaristia, todos os presentes cantassem, formando um verdadeiro coro.

A homilia foi numa linguagem simples, quase em jeito de conversa, sempre com uma pitada de humor. O cónego José Paulo Abreu recordou que a fé deve ser alicerçada em Cristo. Sublinhou ainda que ser santo é ser perfeito no amor a Jesus, a Deus, mas também ao outro, sobretudo aqueles que mais precisam, aqueles que aos olhos do mundo “valem zero”. Ou seja, atenção aos pobres, aos que estão sós e aos marginalizados.

O celebrante pediu às crianças que levem a palavra de Cristo aos colegas da escola, mas que levem sobretudo o exemplo de testemunho como cristãos. No fim da homilia, diante da imagem da Virgem Mãe, os presentes rezaram uma Ave Maria para a bênção e proteção as mães de cada um; outra Ave Maria para as catequistas e voluntários que ajudaram na peregrinação; e outra para o fim da guerra.

Em jeito de balanço, Elvira Silva, coordenadora do Departamento Arquidiocesano da Catequese, fez um balanço muito positivo da peregrinação. “Foi um dia magnífico. Não esteve nem calor nem frio. As crianças rezaram, cantaram, aprenderam e divertiram-se. Foi muito bom”, resumiu.