Arquidiocese de Braga -

23 julho 2013

ARCEBISPO REUNIU COM ARCIPRESTES

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Departamento Arquidiocesano de Comunicação Social

O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, pediu ontem aos responsáveis dos 14 arciprestados que compõem a Arquidiocese de Braga, um empenhamento particular na «edificação» das respetivas comunidades, referindo a necessidade de «exigir às autoridades» seriedade

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O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, pediu ontem aos responsáveis dos 14 arciprestados que compõem a Arquidiocese de Braga, um empenhamento particular na «edificação» das respetivas comunidades, referindo a necessidade de «exigir às autoridades» seriedade no exercício dos cargos públicos.

«Em ano de eleições, deveríamos rever a história e verificar quem assegura um verdadeiro serviço ou quem se movimenta por outros interesses que importa descortinar», salientou.

Sem deixar de apelar a que os sacerdotes não se misturem na «confusão politico/partidária», o prelado bracarense apelou a um «diálogo» que evite um mero «cruzar os braços».

«Quando muitos só cuidam da sua “habitação”, onde nada falta, tantas vezes por influências ou oportunismos corruptos, o homem ou a mulher de fé “edifica”, talvez dum modo que parece lento, uma sociedade de igualdade proclamada mas sobretudo de fraternidade vivida», afirmou.

Numa reunião que decorreu no Sameiro, D. Jorge Ortiga afirmou que a prioridade de cada comunidade eclesial deve ser «proporcionar a todos os leigos a proximidade com Cristo».

«Não nos interessa ter muitos discípulos, mas discípulos comprometidos verdadeiramente com a causa evangélica», sublinhou.

O prelado bracarense fez questão de aludir a palavras recentes do Papa Francisco, segundo o qual «sem verdadeira unidade em Cristo, não há Igreja e seremos apenas uma instituição qualquer ou uma “ONG piedosa”».

«Não será que isto acontece algumas vezes? Não teremos culpa neste facto?», interpelou o Arcebispo, perante o olhar atento dos arciprestes nomeados para cada uma das 14 unidades territoriais da Arquidiocese.

Este encontro foi aproveitado para lançar os objetivos para o novo ano pastoral, que vai ser subordinado à temática “Fé Celebrada”.

A propósito disso, D. Jorge Ortiga referiu que «há erros a descortinar, “devoções” pessoais a considerar e individualismos a ultrapassar», sublinhando em seguida a «urgência duma variada formação permanente».

«A vivência do ministério sacramental por parte dos sacerdotes é condição indispensável para motivar todos os cristãos para o mistério de Deus», asseverou.

Outro dos objetivos manifestados é o fomento de «horas de adoração em comunidade pelas vocações» e «empenho» na Escola de Ministérios a iniciar este ano na Arquidiocese.

O Arcebispo pediu também uma particular atenção dos sacerdotes pelos mais pobres das suas comunidades, manifestando o desejo de que os leigos não sejam «como meros colaboradores, mas corresponsáveis na missão».

Terminando a sua intervenção, D. Jorge Ortiga apelou a que as celebrações «vivenciem a fé» e «proporcionem a luz que todos necessitam».

No final do encontro, foram distribuídos os programas pastorais do próximo ano, que devem agora ser veiculados a todas as comunidades eclesiais da Arquidiocese de Braga.