Arquidiocese de Braga -

14 novembro 2019

JMJ em Lisboa vai custar mais de 50 milhões de euros

Fotografia Rui Miguel Pedrosa/Lusa

DACS com Ecclesia/RR

A organização conta com uma fundação própria, para angariar e administrar “escrupulosamente” fundos para a organização da JMJ.

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O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Manuel Clemente, afirmou, esta Quinta-Feira, que a Jornada Mundial da Juventude de 2022, em Lisboa, terá custos superiores a 50 milhões de euros.

“É uma realidade como nunca tivemos em Portugal, na Igreja e na sociedade, e é bom que todos tenha consciência disso, como as próprias autoridades têm, do Estado e das autarquias”, referiu o também cardeal-patriarca de Lisboa, na conferência de imprensa conclusiva da assembleia plenária da CEP, que decorreu desde Segunda em Fátima.

D. Manuel Clemente destacou que a primeira edição internacional de uma JMJ em território português representa um grande “esforço logístico” que vai desafiar as autoridades religiosas e civis: “Isto não é só um acontecimento religioso, é um acontecimento social como nunca houve.”

A organização conta com uma fundação própria, para angariar e administrar “escrupulosamente” fundos para a organização da JMJ.

“Os números que nos chegam de outros sítios que organizaram jornadas é tudo para cima de 50 milhões, que em boa parte, esperemos que até em muito boa parte, serão depois reembolsados, digamos, pelas inscrições”, indicou o presidente da CEP, quando questionado sobre os custos da iniciativa.

D. Manuel Clemente espera que o impacto de “reabilitação” na zona do Parque Tejo seja equivalente ao da ‘Expo 98’, precisando que apoio estatal terá a ver, sobretudo, com as operações logísticas.

No Domingo de Ramos de 2020, vão ser entregues os Símbolos das Jornadas (Cruz e Ícone) pelo Santo Padre a uma representação portuguesa com 200 a 300 pessoas de todas as dioceses.

“É em Lisboa, mas é para Portugal inteiro”, indicou o cardeal-patriarca.