Arquidiocese de Braga -
9 maio 2022
Vigília de Oração pelas Vocações interpelou para a experiência do encontro com Deus
DAPV
D. José Cordeiro lembrou que “não há ninguém que não tenha vocação e que não seja chamado por Deus”.
Na passada sexta-feira, dia 6 de maio, realizou-se na Igreja Matriz de Esposende, às 21h30, uma Vigília de Oração pelas Vocações. Esta celebração, presidida por D. José Cordeiro, Arcebispo Primaz, aconteceu em plena 59ª Semana de Oração pelas Vocações, desafiando todos “a viver a experiência do encontro com Deus”.
Este momento de oração promovido e preparado pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional, em estreita colaboração com Arciprestado de Esposende, que este ano acolhe as celebrações desta semana na Arquidiocese, contou também com a envolvência dos Seminários Arquidiocesanos, tendo congregado mais de 250 pessoas provenientes, sobretudo, das várias comunidades do Arciprestado anfitrião.
Na partilha proferida, D. José Cordeiro começou por lembrar que “não há ninguém que não tenha vocação e que não seja chamado por Deus”, acrescentando que é necessário “o encontro com Cristo”, para “sermos n’Ele, para O escutarmos e testemunharmos”, sendo que, “enquanto esse encontro não acontecer, não há resposta que dure por muito tempo”.
O prelado enfatizou ainda que “a vocação é dom de Deus” e constitui “a resposta ao amor”, ao olhar de Deus que nos toca e chama, sem esquecer que “a melhor forma de corresponder é doando a própria vida”. Importa, por isso, “deixarmo-nos abraçar e beijar por Jesus, estarmos na Sua presença, acolher a vontade de Deus”, sem deixarmos de “nos sentir amados e perdoados pelo Senhor”, na certeza de que “esta é a nossa maior felicidade”.
O Arcebispo insistiu ainda que “a vocação, seja ela qual for, emana do encontro com Cristo” e que “é a partir desse encontro que a nossa vida ganha sentido”. E mesmo quando esse sentido se perde, “que possamos reencontrá-lo”.
A propósito, D. José referiu o processo sinodal em curso em toda a Igreja, salientando que a partir “da Comunhão, da Participação e da Missão”, devemos caminhar juntos, colocarmos os nossos pés e o nosso coração no caminho da vocação, “sendo cada vez mais rosto da Igreja Sinodal e Samaritana”, onde a luz que nos ilumina “nunca se apaga”. E, caso se apague, “que alguém nos ajude a reacender”, porque, e como voltou a lembrar “a vocação é chama que surge e se ateia a partir do encontro”.
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