Arquidiocese de Braga -

4 abril 2024

Tempo Pascal - Domingo II - Ano B

Fotografia

Departamento Arquidiocesano para a Liturgia

Subsídios para o Domingo II da Páscoa

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Semear a Palavra

“Felizes os que acreditam sem terem visto”

 

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Colocar sobre a mesa da dinâmica “Sempre EnCaminho” as perguntas “Quando toquei as feridas de Jesus? Em que momento a comunidade foi para mim lugar de presença de Jesus?” e num dos bancos uma imagem da Beata Alexandrina da Costa.

 

Sugestão de cânticos

[Entrada]O Senhor ressuscitou – M. Luís / A. Cartageno

[Rito de aspersão]Vi a fonte de água viva – Az. Oliveira

[Glória]Glória a Deus nas alturas – Az. Oliveira

[Apresentação dos dons] Já a luz se levantou (Acreditamos) – A. Cartageno

[Comunhão]Aproxima a Tua mão – F. Santos

[Final] Regina coeli (Com profundo amor) – M. Faria 

 

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia

[Prefácio] Prefácio Pascal I

[Oração Eucarística] Oração Eucaristia III

[Bênção] Bênção solene do Tempo Pascal

 

Dinâmica da Quaresma

As interrogações deste Domingo II da Páscoa, que são “Quando toquei as feridas de Jesus? Em que momento a comunidade foi para mim lugar de presença de Jesus?”, serão apresentadas à assembleia e colocadas sobre a mesa nos ritos iniciais. 

 

Rito da aspersão

Propõe-se que se faça o rito de aspersão dominical da água benta, usando o formulário B, na especificação própria para o Tempo Pascal

 

Evangelho para os jovens

O II Domingo da Páscoa traz percursos/itinerários que não podemos desperdiçar: seja o percurso que vai do medo à alegria realizado pelos discípulos, seja o percurso da (in)credulidade de Tomé (Dídimo), o nosso “gémeo”. À vista desarmada ressalta que esses percursos não são fruto de uma qualquer conquista humana, mas puro dom do Alto. 

Também se evidencia o valor cimeiro da comunidade no reconhecimento e na aceitação de Cristo Vivo e Ressuscitado. Tomé desgarrado da comunidade nunca reconhecerá o Ressuscitado. Tal como nós, se estivermos desligados da comunidade! Por isso, acreditar na Ressurreição terá de se traduzir num modo concreto de viver na comunidade. Esta deverá inspirar-se na comunidade primitiva que se destacava pela oração comum, pelo amor fraterno, pela comunhão e pela partilha de bens. 

 

Dinâmica da Quaresma

Após o Evangelho e na homilia será apresentado o modo como a Beata Alexandrina de Balasar encontrou na Eucaristia resposta para o modo como se configurou com as feridas de Jesus.

 

Oração Universal

V/Irmãs e irmãos: supliquemos a Jesus Ressuscitado que encha dos seus dons a santa Igreja, e dê a paz aos crentes e aos não crentes, dizendo (ou cantando), cheios de esperança:

R/ Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

 

1. Para que todos os fiéis da santa Igreja tenham um só coração e uma só alma e se sintam renovados nesta Páscoa, oremos.

2. Para que os cristãos de todas as Igrejas alcancem a graça de acreditar sem terem visto e se encontrem no seu íntimo com Jesus, oremos.

3. Para que os esposos cristãos e os seus lares encontrem em Cristo Vivo modelo de fidelidade, amor mútuo, paz e perdão, oremos.

4. Para que os que não creem na Ressurreição de Jesus, os que agem contra Ele por ignorância e os inscritos no Quinto Congresso Eucarístico Nacional, despertem para a luz que é Jesus Cristo e com Ele passem da morte para a vida, oremos.

5. Para que a nossa reunião deste domingo encha de dons do Céu a comunidade e lhe dê maior cuidado pelos mais pobres, oremos.

 

V/Senhor Jesus Cristo, que, ao aparecer aos discípulos, lhes destes a paz e os enviastes a anunciar a Palavra e o perdão, fazei que acreditemos sem ter visto para alcançarmos a vida eterna em vosso nome. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.

R/Ámen. 

  

Encontrar o Pão na Palavra

 

Meditação Eucarística

A partilha dos bens era um sinal eloquente da comunidade cristã primitiva. São Lucas descreve-a dizendo: “não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos”. Ele termina afirmando que a partilha não é uma privação de algo, mas antes a garantia da justiça: “distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade”. A Eucaristia realiza sacramentalmente esta partilha e distribuição dos bens. Aos pés do altar, cada um entrega toda a sua vida juntamente com as oblatas para o Sacrifício, seguidamente, o pão que foi depositado no altar torna-se, para todos, o Pão que cada um necessita para a sua peregrinação terrena.

 

Sair em missão

Do coração de Cristo ressuscitado brota a misericórdia. Ao longo da semana, cada um procure ser rosto e expressão de misericórdia, exercitando os valores essenciais da primitiva comunidade cristã: amor fraterno, oração, partilha.