Arquidiocese de Braga -

O Arcebispo de Braga administrou, ontem, o sacramento da Santa Unção aos sacerdotes idosos e enfermos que residem na Casa Sacerdotal, em Braga, e recordou-lhes que “esta é outra maneira de viverem o sacerdócio, na idade em que se encontram”, mas sem deixar de dar continuidade à sua missão de “fazer o bem”.

Na eucaristia de celebração do Dia Mundial do Doente, data em que se celebra também a memória de Nossa Senhora de Lourdes, D. José Cordeiro dirigiu-se às pessoas idosas que residem na Casa Sacerdotal, em particular aos presbíteros enfermos que ali habitam, levando-lhes esperança e enfatizando que continuam a fazer “o bem na situação em que se encontram, escrevendo, escutando, rezando, colaborando com tantas pessoas”.

“Damos graças a Deus por tudo isto que acontece aqui na nossa Casa Sacerdotal”, afirmou o Prelado, considerando que  esta “é  outra maneira de viver o sacerdócio na idade em que se encontram e na situação em que estão, mas não é menor do que aquela que viveram antes, na pujança de vida”.

Para o Arcebispo de Braga “este é o sentido mais profundo da fé e da evangelização que nos leva a acreditar que assim é até ao fim da vida, conforme as capacidades, as qualidades e as circunstâncias em que cada um se encontra”.

Segundo o Prelado o sacramento da Unção dos Doentes em contexto de Ano Santo Jubilar, constitui uma oportunidade de renovação, dando assim continuidade à proposta de sermos “Peregrinos de Esperança”.

“Vivemos este ano da Graça do Senhor, neste Jubileu 2025, sob a proposta de sermos Peregrinos de Esperança. É Jesus que é esta esperança, por isso ela não engana, mesmo nos momentos das tribulações, da doença, da morte, da fragilidade, tanto do coração, como da vida, como da velhice, em qualquer circunstância, porque a esperança não ilude, a esperança é uma pessoa, é Jesus Cristo”, esclareceu D. José Cordeiro.

Deixou ainda aos presentes a mensagem de que “é reconfortante sentir que a vida não apenas é gasta, mas é doada” e que “em qualquer circunstância Deus não nos abandona, está connosco”. 

Perante os sacerdotes idosos e enfermos, D. José Cordeiro deu também graças a Deus pelos três anos ao serviço da Arquidiocese de Braga, que hoje se completam, um ministério que iniciou precisamente na capela da Casa Sacerdotal, antes de se dirigir à Sé Catedral.

“Por isso, convosco dou graças a Deus por todas as graças recebidas, por tantas outras circunstâncias da Cruz, dos problemas, dos desafios que fazem parte da missão”, afirmou.

Terminou, deixando aos sacerdotes o apelo para continuarem “discípulos missionários”, sendo “servos e úteis a tempo inteiro até ao fim do fim”.

Visita ao Hospital de Guimarães

No Dia Mundial do Doente, D. José Cordeiro realizou também uma visita ao Hospital de Guimarães, onde reuniu com a administração hospitalar e visitou doentes em diversos serviços, levando a todos uma mensagem de esperança especial neste ano do Jubileu.

O Arcebispo Metropolita de Braga enalteceu ainda o trabalho dos profissionais de saúde e colaboradores do Hospital de Guimarães e incentivou-os a prosseguirem a sua missão em prol da vida e da saúde.