Arquidiocese de Braga -

Os três bispos que servem a igreja na Arquidiocese de Braga – D. José Cordeiro, D. Delfim Gomes e D. Nélio Pita – juntaram-se, ontem, aos cristãos que lotaram a igreja do Mosteiro de Refojos. A presença na eucaristia festiva em honra do padroeiro do concelho, o Arcanjo S. Miguel, assinalou o início da Visita Pastoral ao Arciprestado de Cabeceiras de Basto. 

Os bispos de Braga iniciaram, ontem, a quarta etapa no caminho que percorrem pelos 13 arciprestados da Arquidiocese. Depois de Amares, Barcelos e Braga, Cabeceiras de Basto terá a presença dos três bispos bracarenses no seu território para percorrer as suas 15 paróquias, até ao dia 15 de novembro. «Vamos com Cristo percorrer os lugares, as instituições e, de modo especial, as pessoas, os mais sós, os mais doentes, os mais necessitados, os mais pobres, aqueles que são a predileção de Deus», resumiu o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro. 

A Visita Pastoral «tem como centro Jesus Cristo», sendo que os bispos e os párocos desejam, ao longo daqueles dias, «estabelecer proximidade e fraternidade», dando expressão ao Jubileu da Esperança, onde o caminho se faz peregrinando. «Esta Visita Pastoral, em pleno Ano Santo da Esperança, quer ser uma oportunidade privilegiada para renovar a nossa fé e deixar que a presença de Jesus Cristo se torne um bálsamo de esperança em cada vida, em cada comunidade, em cada coração», apontou D. José Cordeiro, na sua homilia, perante os cristãos que lotaram a igreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos. O pastor da Igreja Bracarense pediu, ainda, aos cristãos que façam da esperança «um estilo de vida» e sejam «um contributo para a construção da paz». 

Cristãos desafiados a construir o bem comum 

Homilia. «Cada um de nós tem que ser este contributo para a construção da paz, para o bem comum e sempre sob a promoção e a defesa da dignidade da pessoa humana», sublinhou, ontem, o Arcebispo de Braga na homilia da eucaristia solene em honra do Arcanjo S. Miguel. D. José Cordeiro disse aos cristãos de Cabeceiras de Basto que «nós somos os colaboradores de Deus», sendo chamados a colaborar no trabalho, na oração e nos desafios dos tempos. «Ninguém é pessoa sozinho, ninguém é cristão sozinho, somos uns com os outros e uns pelos outros; e nunca queiramos uns contra os outros e também não uns sem os outros, porque só assim somos verdadeira comunidade dos discípulos de Jesus»,  sustentou.