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DACS | 12 Fev 2018
Nova Ágora abre portas a todos os interessados em construir um mundo melhor
Programa do ciclo de conferências organizado pela Arquidiocese de Braga foi hoje apresentado em conferência de imprensa. Inscrições já se encontram abertas.
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A edição de 2018 do Ciclo de Conferências Nova Ágora já tem programa definido e datas marcadas. As sessões, que substituem as antigas Conferências Quaresmais, acontecem a 2, 9 e 16 de Março, sempre pela 21h00, no Auditório Vita.

Na primeira noite, os "Olhares sobre" estão virados para a ecologia, com a intervenção do Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, Sofia Guedes Vaz, que trabalhou na Agência Europeia do Ambiente, e Francisco Ferreira, da Associação Zero. O debate é moderado por Manuel Carvalho, jornalista do Público.

Na sexta-feira seguinte, dia 9 de Março, o palco dá lugar à Cidadania e Responsabilidade Social. O Ex-reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, o historiador Pacheco Pereira e Isabel Estrada, professora da Universidade do Minho, são os oradores convidados. A moderação está a cargo de Júlio Magalhães, Director do Porto Canal.

A última conferência desta edição é dedicada ao Envelhecimento e Qualidade de Vida. Para ajudar à reflexão estarão presentes o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, o Professor Sobrinho Simões, fundador do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, e Manuel Lopes, Coordenador da Reforma do Serviço Nacional de Saúde para a Área dos Cuidados Continuados Integrados. A sessão é moderada por Conceição Lino, jornalista da SIC.

As inscrições são obrigatórias e devem ser realizadas em www.novaagora.pt.

 

Abrir portas a todos, sem excepção

Fotografia: Ana Marques Pinheiro

O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, afirmou que a Nova Ágora pretende ser imagem de uma Arquidiocese que quer abrir portas a todos interessados em construir um mundo melhor. Todos, sem excepção.

"Não perguntamos aos oradores qual é o seu credo, qual a posição que assumem em relação à Igreja. Gostávamos apenas de ter pessoas inquietas quanto à sociedade em todos os seus quadrantes. Esperamos, por isso, uma assembleia muito colorida em termos de presença diversificada", explicou.

O prelado explicou ainda que a iniciativa pode e deve ser olhada à luz do Ano Europeu do Património Cultural que se encontra a decorrer.

"Este é um evento cultural. E é mesmo disso que precisamos... A título de exemplo, precisamos de uma Ecologia cultural, que invada todos os âmbitos da pessoa. É em todas as horas e momentos que a Ecologia acontece e se dá, não é só quando acontecem os incêndios...", sustentou, dizendo que qualquer um dos temas desta edição necessita de ser trabalhado 24h por dia.

D. Jorge Ortiga sublinhou ainda que a Nova Ágora tem em conta a pessoa humana em todas as dimensões, sobretudo as mais preocupantes.

"Preocupamo-nos com a pessoa, com a salvaguarda da sua humanidade e dignidade. A pessoa encontra-se aqui no centro, com as suas necessidades, aspirações e história. Como sabemos, o tema do nosso ano pastoral fala-nos em despertar esperança. Esta vai ser uma boa oportunidade para isso", concluiu.

 

Formar, esclarecer e humanizar

Foi o Pe. Eduardo Duque, coordenador da Nova Ágora, quem apresentou o programa e os objectivos principais desta edição.

"A Nova Ágora visa também formar. Formar no sentido de esclarecer, ajudar a que cada um tenha uma opinião mais instruída sobre a sociedade que o rodeia. Cada um de nós é chamado não só a ser um bom profissional, mas a construir o seu meio. A mentalidade contemporânea, tendo em conta o ambiente consumista e hedonista da nossa sociedade, conduz muitas vezes à formação de pessoas cómodas e desinteressadas do bem público. Parece que a sociedade deve ser construída pelos outros, pelos políticos e nós sentamo-nos instalados à espera de que as coisas aconteçam", justificou, rejeitando todas as formas de inércia que impossibilitam a construção de um mundo mais humano.

O sacerdote enfatizou ainda a necessidade de existir um "recentrar" de prioridades a nível da sociedade em geral, algo que só será possível através do diálogo, "língua materna" do evento.

"Até ao momento utilizámos uma fórmula que funcionou bem: vincularam-se as propostas da Nova Ágora à sociedade, aos seus agentes de desenvolvimento, comprometidos com a sociedade civil. E assim acreditamos que pode ser que haja uma acção conjunta, uma relação de ida e volta, onde todos ganham e se enriquece a vida pessoal e colectiva", explicou.

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